quinta-feira, 25 de junho de 2009

Andando pela cidade, a gente fica meio perdido. Nunca sei se estou indo, se estou vindo. Confuso. Às vezes acho que tenho um sério problema de labirintite. Mas isso só quando estou sozinho. Se estiver com alguém, sempre sei para onde vou. Ou será que a pessoa sabe e eu não sei? Não sei. Mas sempre tem aquele pessoal que sabe as ruas sem titubear. Até contam. Depois da primeira à direita, vira à esquerda, pega a terceira ...e aí para . Para o mundo que eu quero descer, porque se já estava perdido, agora fiquei perdido e confuso. Ou o cara ta de sacanagem, ou não tenho noção. Mas é assim que rola. E o pior é que o cara não enrola. Experimentei anotar e seguir as instruções e ......bem...cheguei. Lógico que perguntei a mais três o destino, mas cheguei. Onde? Tá louco. Já faz tempo. Tô querendo só ilustrar o pensamento. Pode escolher a rua porque senão me perco de novo. E quando fui fazer a minha primeira ronda como repórter aéreo. Nunca tinha entrado em um helicóptero. Entrei, substituindo o titular para fazer as entradas pela Jovem Pan e Paradiso FM. E eu pensando: como deve ser ver as ruas lá de cima? Imagina. Sem noção. Mas vamos lá. Chegando, já tem surpresa. O piloto, que foi me buscar no Santos Dumont e estava fazendo o seu primeiro vôo, era ninguém menos do que o Lambone, meu amigo Guilherme(não sei se isso me deu mais medo, por conhecer a figura, ou se me tranqüilizou. Oh! Dúvida). A segunda surpresa, depois do Gui, foi que a parte de trás do helicóptero, onde eu estava, não tinha porta. Foi tirada por causa do calor. Achei que os caras estavam brincando, mas era sério. Bem, o aparelho foi subindo, subindo, o chão ficando longe. Zona Sul carioca, Na zona norte, já complicou. Em Nikiti, nem sem fala. E a gafe é a seguinte: sobrevoando a ponte, eu, todo enrolado com os papéis, que voavam por causa do vento, ligava pra Marcinha, que estava na redação da rádio para ela me passar o trânsito da CET-Rio. Ou seja, o helicóptero sobrevoava a Ponte e eu dando o tráfego na zona sul. Guilherme e Lietkowisk riam muito e ainda ficavam fazendo a curva virando o meu lado para piorar a minha situação. Sem falar da galera em um iate, em plena Baía da Guanabara dando tchauzinho pra gente..Bem..depois a coisa ficou tranqüila. Quando rolava o informe das nuvens era realmente em tempo real. Gostou do trocadilho..real, real..É isso.

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